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Dia a Dia das Mães: O sentido da maternagem

    Falaremos com você leitora e com você leitor sobre MATERNAGEM que em sua essência significa cuidar, acolher e não sobre MATERNIDADE no sentido de gerar, conceber, dar à luz.

    Este assunto não é tão simples porque vamos quebrar alguns paradigmas; principalmente aqueles feministas e/ou exclusivistas, que tabulam erroneamente ser maternagem tarefa exclusiva da mulher, neste caso, da mãe.

    Supondo que a criança “perca” sua mãe no parto; como lidará com a maternidade que acaba de lhe ser subtraída? A mãe da criança se “foi” e alguém irá exercer esta função em seu lugar. Sendo assim, conclui-se que mãe é uma função.

    A criança que acabou de nascer será cuidada e acolhida por alguém que exercerá a função materna; poderá ser seu próprio pai, ou seu tio, sua avó ou qualquer pessoa que faça esta opção.

    Maternagem é escolha, uma escolha amorosa.

    A médica Renata Palombo afirma em seu blog, que a maternidade é o processo biológico de tornar-se mãe, diferente do conceito de maternagem onde não existe a condição biológica, não existe masculino ou feminino. Não há gênero.

    Maternagem significa cuidar, significa escolher cuidar.

     

    Certamente, maternagem pode ser traduzida como amor. A criança depende da mãe para absolutamente tudo, não é capaz de fazer nada sozinha. Por isso a maternagem deve ser exercida por alguém que ame muito pois as vezes as tarefas são árduas, incluem acordar no meio da noite para alimentar a criança, cuidar da higiene, abdicar de alguns passeios, apertar o orçamento. Tarefas que amorosamente se transformam em privilégio; privilégio em cuidar.

    Maternagem portanto é aprendizado, significa produzir relações humanas.

    Crianças precisam de carinho, dedicação, amor, cumplicidade, comprometimento. Isso que as fará fortes, autossuficientes, confiantes e finalmente independentes. Renata Palombo relata ainda que é possível ser mãe sem a maternidade, todavia, é impossível ser mãe sem a maternagem; embora na maioria das situações caminhem juntas, são distintas; como por exemplo, quando falamos em adoção.

    Por isso neste Dia das Mães, fazemos reverência aos que cuidam, amam, protegem, ensinam, aprendem e compartilham com seus filhos e filhas.

    Deus abençoe infinita e grandemente aquelas e aqueles que amorosamente exercem a maternagem diuturnamente.

    “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não Inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” I Coríntios 13, 4-7.

    Assessoria Regional de Promoção dos Direitos Humanos

    Colaboração de Célia Nunes Pereira

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