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QUAL O VALOR DE UMA VIDA?

    “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos – João 15.12,13”.

     

    Quanto vale a sua vida? Com certeza, você já respondeu!

     

    Sempre estamos envolvidos em questões que nos colocam frente a questionamentos dessa natureza, como exemplos: a violência; a mendicância; pessoas menos favorecidas e que se encontram na miséria.

     

    Pela Palavra de Deus, a vida humana tem um alto valor, além de ser um legado Dele para este mundo, não compete aos homens determinar qual é o seu valor. Jesus pagou um alto preço para resgatá-la.

    A Palavra nos ensina que estava no propósito de Deus que tivéssemos vida abundante.

     

    Entretanto, há aqueles e aquelas que não dão nenhum valor à vida. Vejamos o quesito violência:

     
    1. Os noticiários nos mostram, quase todos os dias, pessoas que perdem a vida por uma bala perdida, por assaltos, por sequestro e sequestro relâmpago. Para os bandidos, a vida do ser humano é medida por aquilo que conseguem levar e é sempre por um valor irrisório se comparado com o valor do sacrifício de Jesus por todos nós. Para Deus, o valor da vida humana custou o preço da entrega na cruz do Seu Filho amado.

    2. Muitos crentes em Cristo não se importam com a vida dos outros. Digo isto porque vejo a situação de mendicância, principalmente nas ruas de São Paulo e o pouco valor que se dá à vida das pessoas que se encontram nessa situação. Poderíamos fazer mais para socorrê-las? Jesus disse: “Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes” – Marcos 14.7.

    3. A Bíblia nos ensina que o mundo inteiro não paga o valor que Deus dá por uma alma: “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” – Mateus 16.26; Marcos 8.36; e Lucas 9.25.

    4. Acostumamo-nos a ver as desgraças e nos incomodarmos com elas, mas este sentimento logo passa. Ao olhar para o sofrimento dos outros, deveríamos evitar o pensamento de que o sofrimento é coisa que faz parte da vida e que ninguém está livre de sofrer. Dois possíveis desdobramentos deste modo de pensar: a) – Deixamos de nos importar com o sofrimento eterno. Alguns teólogos questionam se ele existirá. Este pensamento pode ser encontrado na teologia da Apocatástase – Tese defendida por Orígenes de Alexandria (185-253 d.C.). Esta linha de pensamento foi declarada como herética e foi banida no 2º Concílio de Constantinopla (foi um concílio ecumênico realizado na cidade de Constantinopla – atual Istambul, Turquia –, de 5 de maio a 2 de junho do ano 553 d.C.). b) – Há aquelas pessoas que acreditam que haverá o sofrimento

    5. eterno causado pela perdição do homem ou da mulher. Muitas pessoas veem essa questão tão longe de sua própria vida e de sua casa que não se importam com os que, porventura, vierem a se perder e, consequentemente, vierem a sofrer eternamente.

     

    Quanto vale uma vida?

    Estas considerações me levam ao questionamento do por que estamos assim, como Igreja, tão insensíveis? Será que não valorizamos mais a evangelização e a cristianização do mundo, para que todos se salvem, amem e adorem ao Deus que nos deu a vida e que ela seja abundante (João 10.10).

     

    Quanto vale uma vida para nós? Quero dizer a vida do outro porque a sua já sabemos que não tem preço. Se a sua resposta foi que a vida do outro não tem preço e que por Ele, Jesus Cristo também consumou o plano redentor, quero desafiá-lo e desafiá-la para que empregue maiores esforços para espalhar o amor cristão, levando salvação e santidade aos perdidos e, no que for possível, cristianizar aqueles que estiverem ao nosso redor.

     

    Uma semana para Jesus

    O projeto Uma semana para Jesus (USPJ) proporciona uma grande oportunidade para a Igreja ser altruísta e ajudar a amenizar o sofrimento de muita gente. Para que a USPJ tenha condições de ser realizada, contamos com o envolvimento da igreja enviando voluntários e voluntárias, e a oferta dos itens propostos como desafio para a sua igreja local.

     

    O pedido pode parecer muito grande. Temos desafios que se acumularam durante este mês como a Oferta Missionária Nacional; a oferta para a Sede Nacional sair do deserto; e a doação de produtos de higiene e alimentos não perecíveis. Encerro este texto com a citação de um versículo que muito me inspira:

    “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” – 2 Coríntios 9.7.

     

    Com estima pastoral,

     

    José Carlos Peres

    Bispo presidente da Igreja Metodista 3RE

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